O Natal nos escritos de Ellen G. White

Como todos os anos ressurge entre alguns adventistas a questão se o Natal deveria ou não ser comemorado pelos cristãos, o Portal Escrivão Caminha publica o que Ellen G. White escreveu sobre o assunto. Além dos conselhos presentes no livro O Lar Adventista, ela escreveu os textos abaixo a respeito do assunto (os grifos foram acrescentados). 
Também recomendamos a leitura dos artigos "Natal, festa pagã?" (publicado pelo pastor André Reis em seu blog Adventismo Hoje) e "Devemos Celebrar o Natal?" (publicado como editorial da Revista Adventista de dezembro de 1984).

1. Carta sobre a participação da neta de EGW em uma peça de Natal em 1888
Porção da carta enviada por Ellen White ao líder do programa apresentado em 26/12/1888 em Battle Creek, por crianças da Escola Sabatina. Foi simples e dramatizado, apresentando um farol, crianças usando disfarces, discursos, músicas e poesias. Ella M. White, a neta de Ellen White, com seis anos de idade, participou do programa vestida de anjo.

“Levantei-me às três horas da manhã para escrever-lhe algumas linhas. Gostei do farol e a cena que exigiu um esforço tão esmerado poderia ter sido mais impressionante, mas não foi tão vigorosa e apelativa como deveria ter sido, já que custou tanto tempo e trabalho para prepará-lo. A parte desempenhada pelas crianças foi boa.

Aquela era uma ocasião que deveria ter sido aproveitada não somente pelas crianças da Escola Sabatina, mas também deveriam ter sido pronunciadas palavras que aprofundassem a impressão da necessidade de buscar o favor desse Salvador que os amou e se deu a si mesmo por elas.

“Todos os que desempenharam uma parte no programa da noite passada trabalhariam tão zelosa e interessadamente para ser aprovados por Deus ao realizar sua obra pelo mestre, a fim de apresentar-se como obreiros inteligentes que não tem de que se envergonhar?” – Carta 5, 1888.

2. Conselhos Sobre a Escola Sabatina, páginas 143-144.
"Nossos aniversários, Natal e festas do Dia de Ações de Graças, são não raro devotados a satisfações egoístas, quando a mente devia ser dirigida para a amorável bondade e misericórdia de Deus. É desagradável ao Senhor que Sua bondade, Seu constante cuidado, Seu incessante amor, não sejam trazidos à mente nas ocasiões de aniversário. Review and Herald, 23 de dezembro de 1890."

3. Conselhos Sobre Mordomia, páginas 294-295.

"Como tem o inimigo conseguido colocar as coisas temporais acima das espirituais! Muitas famílias que pouco têm para dispensar à causa de Deus, ainda assim gastam dinheiro livremente para comprar ricas mobílias ou roupas da moda. Quanto é gasto na mesa, e, freqüentemente, naquilo que é, apenas, prejudicial condescendência; quanto em presentes que a ninguém beneficiam!

"Muitos gastam somas consideráveis com fotografias para darem aos amigos. O tirar fotografias é levado a extremos extravagantes, e incentiva uma espécie de idolatria. Quanto mais agradável a Deus seria se todos esses meios fossem empregados em publicações que conduzissem almas a Cristo e às preciosas verdades para este tempo! O dinheiro gasto em coisas desnecessárias supriria muita mesa com material de leitura sobre a verdade presente e que se demonstraria um cheiro de vida para a vida.

"As sugestões de Satanás são executadas em muitas, muitas coisas. Nossos aniversários natalícios e festas de Natal e de Ações de Graça freqüentemente são devotados à satisfação do eu, quando a mente devia ser dirigida para a misericórdia e a amorável benignidade de Deus. Deus Se desagrada de que Sua bondade, Seu constante cuidado, Seu incessante amor não sejam trazidos à lembrança nessas ocasiões de aniversário.

"Se todo o dinheiro usado extravagantemente, para coisas desnecessárias, fosse colocado no tesouro de Deus, veríamos homens, mulheres e jovens entregarem-se a Jesus e fazerem sua parte para cooperar com Cristo e os anjos. As mais ricas bênçãos de Deus adviriam às nossas igrejas, e muitas almas se converteriam à verdade. Review and Herald, 23 de dezembro de 1890."

4. Mensagens aos Jovens, páginas 312-313.
"Lembremo-nos de que o Natal é celebrado em comemoração do nascimento do Redentor do mundo. Este dia é geralmente gasto em festas e glutonaria. Grandes somas de dinheiro são gastas em desnecessárias condescendências pessoais. O apetite e os prazeres sensuais são satisfeitos a expensas da força física, mental e moral. Todavia, isto se tornou um hábito. O orgulho, a moda e a satisfação do paladar têm tragado imensas quantias que a ninguém, em verdade, beneficiaram, mas animaram uma prodigalidade de meios desagradável a Deus. Esses dias são passados mais em glorificar ao próprio eu do que ao Senhor. A saúde tem sido sacrificada, o dinheiro, pior do que se fosse jogado fora; muitos têm perdido a vida mediante o excesso de comidas ou a desmoralizadora dissipação, e almas se têm assim perdido.

"Deus seria glorificado por Seus filhos caso tivessem prazer num regime de simplicidade, empregando os meios a eles confiados em levar para Seu tesouro ofertas, pequenas e grandes, a fim de serem usadas em mandar a luz da verdade a almas que se encontram nas trevas do erro. Ao coração das viúvas e dos órfãos pode ser levado o regozijo com as dádivas que lhes acrescentarão algum conforto, saciando-lhes a fome."

Avalon – In Christ Alone (letra e tradução)

Avalon – In Christ Alone


In Christ Alone,
Letra: Stuart Townend e Keith Getty
Somente em Cristo,
Tradução: Walter Mendes
In Christ alone my hope is found
He is my light, my strength, my song
This Cornerstone, this solid ground
Firm through the fiercest drought and storm
What heights of love, what depths of peace
When fears are stilled, when strivings cease
My Comforter, my All in All
Here in the love of Christ I stand

In Christ alone, who took on flesh
Fullness of God in helpless babe
This gift of love and righteousness
Scorned by the ones He came to save
'Til on that cross as Jesus died
The wrath of God was satisfied
For every sin on Him was laid
Here in the death of Christ I live

There in the ground His body lay
Light of the world by darkness slain
Then bursting forth in glorious Day
Up from the grave He rose again
And as He stands in victory
Sin's curse has lost its grip on me
For I am His and He is mine
Bought with the precious blood of Christ

No guilt in life, no fear in death
This is the power of Christ in me
From life's first cry to final breath
Jesus commands my destiny
No power of hell, no scheme of man
Can ever pluck me from His hand
'til He returns or calls me home
Here in the power of Christ I'll stand
Somente em Cristo encontro esperança
Ele é minha luz, minha força, minha canção
Esta Pedra de Esquina, este sólido chão
Firme em meio à mais feroz seca ou tempestade
Que elevado amor, que profunda de paz
Quando os medos param, quando os esforços cessam
Meu Confortador, meu Tudo em Tudo
Firme no amor de Cristo eu permaneço

Somente em Cristo, que Se encarnou
O pleno Deus no indefeso bebê
Este dom do amor e da justiça
Desprezado por aqueles a quem veio salvar
Até naquela cruz em que Jesus morreu
A ira de Deus foi satisfeita
Para todo pecado que sobre Ele foi colocado
Firme na morte de Cristo, eu vivo

Naquele chão Seu corpo está
Luz do mundo morta pela escuridão
Mas ressurgiu no glorioso Dia
Da tumba Ele Se reergueu
E enquanto Ele continuar vencedor
A maldição do pecado não vai me derrotar
Pois eu sou Seu e Ele é meu
Comprado com o precioso sangue de Cristo

Vivo sem culpa, morrerei sem medo
Este é o poder de Cristo em mim
Do primeiro choro ao último suspiro
Jesus é o Senhor do meu destino
Nem o poder do inferno, nem a trama dos homens
Jamais poderão me arrancar das Suas mãos
Até que Ele volte ou me chame ao Lar
Firme no poder de Cristo permanecerei

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO